Boletim de Notícias Paromed – Maio

BOLETIM-2022

Confira as principais novidades, informações e notícias que aconteceram no mês de maio na área de Saúde e Segurança do Trabalho e estiveram no Boletim de Notícias da Paromed.

Campanha Maio Amarelo reforça a importância de ações para reduzir acidentes de trânsitoCampanha Maio Amarelo reforça a importância de ações para reduzir acidentes de trânsito.

Fonte: Proteção

Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. No Brasil, em sua 10ª edição, a campanha, criada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito.

Em 2023, o tema é “No trânsito, escolha a vida”, definido pela Resolução nº 980/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conta com apoio de vários setores da esfera do governo, órgãos e instituições públicos e privados afins e correlatos com o setor dos transportes.

De acordo com dados oficiais, o nome “Maio Amarelo” tem relação com as placas de sinalização de trânsito, que indica atenção e precaução. Durante todo o mês de maio, diversas atividades são realizadas em todo o mundo com o propósito de orientar os motoristas, ciclistas, pedestres, passageiros sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar medidas que possam contribuir para a redução de acidentes e mortes.

Vale lembrar que, em 2021, em Genebra, a OMS lançou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, que tem como objetivo prevenir ao menos 50% das mortes e lesões no trânsito até 2030. Além disso, na mesma época, a Organização das Nações Unidas (ONU), em cooperação com outros parceiros da UN Road Safety Collaboration, desenvolveram um Plano Global para a Década de Ação.

Embora a atuação da Paromed esteja voltada para os ambientes de trabalho, também queremos ter um papel importante na promoção da segurança no trânsito, uma vez que os acidentes viários podem resultar em lesões e mortes no ambiente de trabalho.

Maio Amarelo: veja 7 ações para conscientizar os colaboradores sobre prevenção de acidentes de trânsito

 

Assédio nas empresas: prevenção passa a ser atribuição da CIPA+Assédio nas empresas: prevenção passa a ser atribuição da CIPA+

Fonte: Piello

Entrou em vigor, no dia 20 de março, a Portaria MTP nº 4.219/2022 que, dentre outras medidas, muda a nomenclatura da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), para Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio. A inclusão do termo “assédio” reforça a obrigação da comissão com a prevenção da situação e das empresas de adotarem algumas práticas de prevenção de assédio moral e sexual:

• Assédio moral: a prática constante de piadas de mau gosto, constrangimentos, metas abusivas, ameaças de demissão, submeter a humilhações, apelidos vexatórios, deixar o empregado sem função.

• Assédio sexual: piadas de conotação sexual, alguns tipos de olhares e gestos, propostas indecentes, exigir o uso de vestimentas sensuais, contato físico indesejado, bilhetes e elogios que causem constrangimento (a pena para este tipo de delito vai de um a dois anos de detenção).

A portaria citada acima trouxe mudanças na Norma Regulamentadora (NR) 5, que disciplina a CIPA. Com isso, e com base na Lei nº 14.457/2022, as empresas estão obrigadas a adotar, entre outras, as seguintes medidas, como forma de prevenção e de combate ao assédio sexual e às demais formas de violência no âmbito do trabalho:

• Inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência nas normas internas da empresa, com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados(as);

• Fixação de procedimentos para recebimento e acompanhamento de denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis;

• Inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência nas atividades e nas práticas da CIPA;

• Realização, no mínimo a cada 12 meses, de ações de capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados(as) de todos os níveis hierárquicos da empresa sobre temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em formatos acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.

Vale ressaltar, que toda empresa de acordo com o grau de risco, que possua 20 funcionários ou mais, deve implementar a CIPA conforme legislação.

Saiba mais sobre a CIPA e as medidas de proteção à mulher no ambiente de trabalho

 


Burnout digital novo fenômeno leva empresas a incentivar a desconexãoBurnout digital: novo fenômeno leva empresas a incentivar a desconexão.

Fonte: VocêRh

As organizações que não possuem normas explícitas sobre o trabalho nove horas e meia de tela. Essa é a média de tempo que o brasileiro passa conectado à internet em um dia regular — mais que a média global, de quase sete horas por dia, de acordo com um relatório publicado em janeiro pela agência We Are Social em parceria com a empresa de monitoramento de mídia online Meltwater. Estamos em segundo lugar no ranking, perdendo apenas para a África do Sul.

O hábito se intensificou na pandemia, quando os dispositivos se consolidaram como companheiros fiéis. O problema, estudos vêm mostrando, é que, quanto mais tempo de conexão, maiores as consequências para o bem-estar físico e mental. Dificuldades de concentração e de automotivação, irritabilidade, insônia e percepção de aumento da sobrecarga mental são só alguns dos sintomas associados ao tempo excessivo de tela.

Mas o resultado seria parecido com o burnout “clássico”, relacionado ao fenômeno ocupacional: exaustão emocional, despersonalização — um distanciamento afetivo das pessoas à volta — e baixa realização profissional. No burnout digital, o quadro é desencadeado pela sobrecarga de conectividade, inclusive no trabalho, a que dedicamos a maior parte do tempo. E esse excesso desencadeia outros problemas.

Um estudo produzido pela Fiter mostrou que 63% dos 101 entrevistados relacionam o excesso de exposição a dispositivos eletrônicos a sentimentos de estresse e ansiedade — 77% afirmaram que a maior quantidade de tempo em frente à tela acontece no trabalho.

Outro levantamento, da Microsoft, revelou que o número de reuniões semanais online aumentou 148% entre 2020 e 2021. Nesse período, metade das pessoas respondia a mensagens no bate-papo em menos de cinco minutos, indicando que os profissionais sentem urgência nos retornos. E a volta ao trabalho presencial parece ter contribuído pouco para mudar o cenário, já que, com cada vez mais pessoas trabalhando de forma híbrida, o meio digital virou padrão em muitas companhias.

Em algumas empresas, a discussão do tempo excessivo diante da tela começou durante a pandemia com os relatos da “fadiga do Zoom”, o cansaço provocado por horas de reuniões online seguidas. Foi o caso da empresa de benefícios Alelo, que criou em 2020 a sexta-feira de foco, quando a recomendação é não haver reuniões. E você? Como está cuidando da saúde mental do seu colaborador?

 

Empresas sem trabalho remoto têm 12% mais chances de pedidos de demissão.Empresas sem trabalho remoto têm 12% mais chances de pedidos de demissão.

Fonte: Convergencia digital

As organizações que não possuem normas explícitas sobre o trabalho híbrido podem aumentar a probabilidade de um funcionário sair em 12%, de acordo com estudo do Gartner. A pesquisa afirma que os modelos híbridos mais bem-sucedidos abrangem três categorias principais de normas explícitas: aquelas que aumentam a visibilidade, permitem flexibilidade e promovem conexões. O levantamento foi realizado com 3.524 funcionários realizada de outubro de 2022 a novembro de 2022.

Os funcionários cujas equipes híbridas compartilham preferências de trabalho podem experimentar um engajamento 8% maior, um senso de inclusão 7% maior e um desempenho 5% maior em comparação com funcionários cujas equipes não compartilham.

Dias frequentes de trabalho remoto e dias sem reuniões surgiram como normas de trabalho híbrido que contribuem para melhorar a produtividade e o desempenho dos funcionários. Enquanto 55% das organizações oferecem dias remotos frequentes, apenas 22% das organizações têm dias sem reuniões, de acordo com a pesquisa. Os dias de trabalho remoto dão aos funcionários mais autonomia sobre o trabalho e a vida pessoal para agendar atividades e compromissos de acordo com o que for melhor para eles. A análise do Gartner descobriu que os melhores modelos híbridos oferecem três ou mais dias remotos por semana, em média.

Definir dias sem reuniões permite que os funcionários personalizem suas estruturas de trabalho, reduzam a sobrecarga virtual e reduzam a fadiga nas reuniões. Embora mais fáceis de implementar do que aumentar os dias de trabalho remoto, os dias sem reuniões ainda geram melhor desempenho e engajamento, criando espaço nos fluxos de trabalho dos funcionários para tempo de foco profundo, reflexão, inovação, criatividade, descanso e necessidades pessoais.

As preocupações com a cultura organizacional levaram algumas organizações a implementar modelos híbridos que favorecem fortemente o trabalho no local ou um retorno total ao escritório. A pesquisa do Gartner mostra que, em vez de implementar mandatos rígidos de retorno ao escritório, as organizações podem melhorar os resultados dos funcionários facilitando reuniões presenciais periódicas e trabalho no local com os gerentes.

No entanto, apenas 40% das organizações estão implementando qualquer um desses métodos.

Maternidade e carreira: Como acolher mães no ambiente de trabalho?Maternidade e carreira: Como acolher mães no ambiente de trabalho?

Fonte: GCmais

No mês de maio, considerado como “mês das mães”, o assunto maternidade permeia diversos setores, entre eles, o mundo corporativo.

Segundo estudo publicado pelo portal Vagas.com, a maior preocupação das mães em relação ao emprego é justamente voltar ao mercado de trabalho. Mais de 70% das mulheres entrevistadas já foram questionadas se eram mães ou se tinham planos para ser durante o processo seletivo.

Estes dados demonstram que, cada vez mais, é preciso manter um olhar atento e de acolhimento para as mães e famílias no meio corporativo.

Confira a seguir uma série de ações que os gestores e os profissionais de RH das empresas podem seguir para acolher as mães no ambiente de trabalho:

  • Envolva a liderança no acolhimento, desenvolvimento e crescimento dessas mães e nas decisões justas de carreira do seu time;
  • Estímulo de motivação por meio de benefícios flexíveis, como o auxílio-creche;
  • Construção do relacionamento entre os seus colaboradores por meio de canais de comunicação fluídos;
  • Apostar em presentes, lembrancinhas ou brindes para as mães, sejam eles porta-retrato, caneca, camiseta ou almofada com estampa do filho, kit para o recém-nascido, por exemplo;
  • Intensificar campanhas de endomarketing para fortalecer a cultura de pertencimento;
  • Oferecer apoio psicológico e flexibilidade no horário;
  • Incentivar a prática de atividades físicas entre mães;
  • Realizar pesquisas internas para avaliar como elas se sentem em relação à vida profissional dentro da organização;
  • Fazer benchmarking para trazer a empresa boas práticas realizadas por outras empresas do mercado.

Cabe aos gestores estimularem o debate deste tema para que tenham profissionais engajados com a causa; e para que a maternidade esteja alinhada ao bom desempenho das colaboradoras ao receberem o devido apoio e acolhimento na companhia.


Descanso proativo aumenta a produtividade em 26%, mostra estudo.Descanso proativo aumenta a produtividade em 26%, mostra estudo.

Fonte: VocêRh

O mundo do trabalho está fragmentado, marcado por conexões pessoais frágeis, queda na confiança e maior número de distrações digitais, aponta estudo recente da consultoria Gartner.

Na maioria dos setores, espera-se que a rotatividade média aumente permanentemente até 20% em comparação com a última década. Funcionários contratados há pouco tempo vão formar uma parcela maior da força de trabalho e terão dificuldade para fazer conexões pessoais em um local em que as interações se dão, na maioria das vezes, no ambiente virtual.

Apenas dois em cada cinco funcionários dizem que confiam em seu empregador. As razões para essa desconfiança vão desde preocupações com a privacidade, já que tem aumentado o número de empresas que monitoram funcionários à distância, até a segurança no emprego e a pressão para retornar ao trabalho presencial, mesmo com a possibilidade de desempenhar as funções remotamente.

Funcionários gastam em média 9% da jornada acessando aplicativos em dispositivos eletrônicos. Como a distração digital reduz o tempo de atenção, os profissionais terão mais dificuldade de se concentrar em tarefas essenciais. Como a dispersão é uma realidade social, e não apenas uma questão corporativa, as empresas precisam entendê-la e encontrar formas de apoiar as pessoas a produzir de forma mais saudável e sustentável.

Descanso proativo, interações intencionais e crescimento sustentável são as novas premissas para a gestão de pessoas em um cenário de desafios nunca experimentados.

  • 93% dos líderes de RH estão mais preocupados atualmente com o esgotamento dos funcionários;
  • 77% dos líderes de RH acreditam que os talentos de alta performance trabalham mais do que os demais, mas pesquisas mostram que mais horas não significam maior produtividade;
  • 26% é o aumento da produtividade entre funcionários que têm acesso ao descanso proativo e 9 horas é a quantidade de tempo extra que os funcionários dedicam por semana ao trabalho.

São três formas de adotar o descanso proativo nas empresas:

  • Equilíbrio: reduzir a carga de trabalho da equipe após a conclusão de um projeto mais longo permite que os profissionais internalizem os resultados e retomem o fôlego para começar um novo projeto.
  • Check-ins de energia: líderes devem criar o hábito de checar os níveis de energia dos funcionários, normalizando conversas sobre fadiga, motivação, esgotamento e produtividade sustentável.
  • Pausas diárias: algumas empresas oferecem espaços para que os profissionais tirem uma soneca, de 15 minutos a meia hora, no meio do expediente. O importante é bloquear as agendas para permitir a desconexão.

Conhecimento que vai além…

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