Perguntas e Respostas: saiba mais sobre as vacinas contra a Covid-19

A última edição do Boletim Observatório Covid-19/Fiocruz (30/06) revela uma melhora nas taxas de ocupação de leitos de terapia intensiva (UTIs) no País. Segundo a instituição, o avanço da vacinação, principalmente, nos grupos mais vulneráveis, explicaria o cenário.

No entanto, mesmo com uma leve e descendente queda de óbitos, a transmissão do vírus continua preocupante, já que desde fevereiro está em alta, tornando a pandemia ainda fora de controle.

 

Para o alcanço da segurança em todo o território nacional, a população deve entender melhor como as vacinas funcionam e, principalmente, os protocolos de segurança vigentes após a imunização.

Para isso, a Paromed compartilha a seguir as principais dúvidas e questões relacionadas à vacinação, com as explicações mais recentes dos órgãos de saúde.

A Paromed espera auxiliar, tanto a gestão empresarial quanto profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), a entenderem melhor os principais detalhes sobre as vacinas, garantindo informação e bem estar para todas as equipes. Confira:

As vacinas contra a COVID-19 são seguras?

Sim. Independente da vacina, tanto fabricantes quanto as agências reguladoras nacionais buscam a prioridade máxima de segurança da população, não sendo diferente no caso das vacinas contra a COVID-19.

Todas as vacinas em circulação passaram por várias fases de ensaios clínicos, com o objetivo de atestar sua eficácia contra a doença, antes de serem aprovadas para uso. Nenhum imunizante é aprovado ou disponibilizado nos países até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não inclui nenhuma vacina em sua lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os resultados dos ensaios clínicos. Após aprovação, o monitoramento de segurança da vacina continua e é parte normal dos programas de imunização.

As vacinas contra a COVID-19 contêm algum componente perigoso e tóxico?

Não. Nas bulas das vacinas é possível encontrar alguns elementos, como tiomersal, alumínio, formaldeído, entre outros, mas de modo geral, essas substâncias são encontradas de forma natural em nosso organismo, além de alimentos e até no ambiente em que vivemos. As quantidades contidas nas vacinas são pequenas, não sendo maléficas e magnéticas ao corpo.

É melhor pegar a COVID-19 do que tomar uma vacina?

Não. As vacinas imunizam sem os efeitos nocivos que a COVID-19 desencadeia no organismo, como sequelas e risco de morte. Até a imunização coletiva ser alcançada, esse tipo de pensamento incentiva que a doença se espalhe, propagando milhões de mortes.

O que é a porcentagem de eficácia das vacinas?

A porcentagem de eficácia de cada vacina corresponde à sua capacidade em prevenir a COVID-19. Vale ressaltar que esses valores são obtidos após rigorosos estudos clínicos, com regras internacionais e respeitadas nos meios científicos.

A Coronavac, por exemplo, possui 50,4% de eficácia geral, se forem levados em consideração todos os níveis de gravidade da doença. Se a pessoa tomar duas doses da vacina, terá 50,4% menos risco de se contaminar do que um indivíduo que ainda não se vacinou. Então, alguém vacinado tem 49,6% de se contaminar com o vírus? Não! A comparação feita é com alguém não vacinado, ou seja, não levando em consideração as imunidades naturais do corpo (que podem aumentar ainda mais a eficácia do imunizante).

Qual vacina devo tomar? Qual delas é melhor?

Os pesquisadores não citam qual a melhor opção; o importante é tomar qualquer vacina contra a COVID-19 que seja oferecida pela autoridade nacional de saúde. Assim, o combate da doença será mais rápido e possível em todo o território nacional.

Quem teve Covid-19 pode se vacinar?

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), a imunidade natural que pode ser desenvolvida após o contágio da doença varia de pessoa para pessoa. Não existem evidências conclusivas até o momento, já que o vírus ainda pode ser considerado novo. Por isso, independente do histórico médico, indica-se a vacinação, mesmo em pessoas que já tiveram COVID-19, para evitar a possibilidade de reinfecção. No caso, é preciso aguardar um período mínimo de quatro semanas após o início dos sintomas ou do primeiro resultado positivo no exame de RT-PCR.

Quem tomou a vacina pode pegar ou transmitir a Covid-19?

Como a eficácia das vacinas não é de 100%, quem foi imunizado ainda corre risco de contrair a doença. No entanto, a eficácia é alta para casos que necessitam de internação e, até mesmo, de média gravidade. Entende-se que a pessoa que tomar as duas doses recomendadas tem probabilidade de apresentar apenas os sintomas leves da Covid-19 (ou nem apresentar). Porém, a pessoa vacinada ainda pode transmiti-la, embora a carga viral presente no corpo seja muito menor.

Quanto tempo demora até a vacina fazer efeito?

O tempo de efeito da vacina varia de acordo com o tipo de imunizante, faixa etária e outros aspectos individuais do organismo. De acordo com alguns estudos realizados pelo Instituto Butantan, o período é de até duas semanas após a aplicação da segunda dose.

Por quanto tempo a vacina funciona?

Como a vacinação em massa começou há pouco tempo, essa informação ainda não dispõe de um estudo específico sobre o tema. Por enquanto, não há recomendação para reforço na vacinação após um período específico, como a da gripe. Além disso, também não é possível prever se a vacinação terá que ser realizada anualmente.

Pode tomar outra vacina simultaneamente com a de COVID?

Não. A recomendação atual é respeitar um intervalo mínimo de 14 dias (antes e depois) para administração das outras vacinas. Se isso acontecer por engano, a secretaria de saúde do município deve ser comunicada para monitoramento e correção do erro no sistema.

Podemos parar de usar máscaras após a vacinação?

Não. O índice de vacinação no Brasil ainda é baixo, então ainda é necessário usar sempre a máscara quando sair, caprichar na higiene das mãos e evitar aglomerações. Esses novos hábitos serão deixados para trás quando houver uma contenção de casos, que é atingida pela imunidade de rebanho, apenas alcançada por meio da vacina.

Imunização garantida com a Paromed

Além da vacina contra a COVID-19, as organizações perceberam a importância e responsabilidade em colocar a vacinação dos seus colaboradores em dia, disponibilizando muito além da vacina da gripe, mas também, Hepatite A-B, Influenza, dTpa e Febre Amarela.

Para iniciar uma campanha de vacinação ocupacional é essencial contar com um sistema sólido e de confiança, capaz de registrar e controlar todas essas informações a respeito do calendário de vacinação.

Por isso, o sistema integrado da Paromed, além de praticidade, organização e monitoramento, garante um atendimento humanizado e completo para que você garanta a qualidade de vida e saúde de todos seus colaboradores. Saiba mais sobre o nosso sistema de gestão.

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