Boletim de Notícias Paromed – Julho 2022

BOLETIM-2022

Confira as principais novidades, informações e notícias que aconteceram no mês de julho na área de Saúde e Segurança do Trabalho e estiveram no Boletim de Notícias da Paromed.

 

Publicada nova portaria da NR 13 que trata a regulamentação de vasos de pressão e caldeiras.

Publicada  em 4 de julho, no Diário Oficial da União, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, a Portaria nº 1.846 aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 13 (NR-13), que trata sobre Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento. O novo texto da NR 13 também conta com um glossário, ao final da publicação, que explica o significado dos termos técnicos mencionados na Portaria.

O objetivo da NR 13 é “estabelecer requisitos mínimos para a gestão da integridade estrutural de caldeiras, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando a segurança e saúde dos trabalhadores”.

A Portaria entra em vigor no dia 1 de novembro de 2022. A partir desta data, ficam revogadas as portarias anteriores alusivas a essa regulamentação. Segundo o documento, “as empresas que possuem o SPIE (Serviço Próprio de Inspeção) e que optarem por aplicar a metodologia de INI (Inspeção Não Intrusiva), prevista nesta norma, devem realizar uma inspeção piloto com acompanhamento em todas as suas etapas pelo OCP (Organismo de Certificação de Produto) e por entidade sindical, ou por representante por ela indicado”.

Além disso, é preciso estar integrada ao PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), nos termos da NR 01, com a definição dos critérios, das normas de referência e dos responsáveis pela sua implementação e aprovação.

Leia mais sobre a Portaria nº 1.846.

 

Estimular a atividade física entre os colaboradores aumenta a produtividade, diz estudo.

Estudos indicam que a interação entre empregado e empregador fica mais justa e transparente quando há investimento em qualidade de vida. Reunir pessoas com o propósito de realizar atividades físicas e lúdicas contribui para moldar um relacionamento de confiança, que vai além da conexão profissional. Um ambiente de trabalho fluído tem papel fundamental no bem-estar do colaborador.

Dados apontam que a sinistralidade média no plano de saúde é 30% menor entre os funcionários que adotaram uma vida mais ativa em relação aos colaboradores sedentários. Os benefícios de treinos online têm maior adesão por atingir um percentual mais significativo de colaboradores.

Estudo feito com 200 pessoas pela Universidade de Bristol, do Reino Unido, mostrou o impacto imediato dos exercícios físicos sobre a produtividade. A pesquisa avaliou as pessoas um dia com atividade física e outro sem. Os resultados foram positivos: nos dias de treino, os participantes mostraram poder maior de concentração de 21%; 41% mostraram maior motivação para trabalhar e 25% terminaram o trabalho antes do tempo.

A versatilidade do trabalho em home office, impulsionou a praticar exercício online seja em casa ou em área de convivência, desta forma, perder peso, ganhar massa e ficar em forma com o corpo e mente são ações que podem fazer parte da rotina de qualquer pessoa, sem precisar ir até uma academia em horários alternativos, por exemplo.

Os apps e serviços disponíveis no mercado se moldam à necessidade, como uma espécie de personal trainer, apontando quais exercícios devem ser realizados de acordo com o perfil do usuário.

Estudos apontam que o mercado de apps voltados para atividades físicas projeta crescimento de 24,3% até 2030, de acordo com a Allied Market Research. O levantamento ainda indica que o Brasil já ocupa o quarto lugar no ranking de volume de downloads, com mais de 10 bilhões de descarregamentos de aplicativos ao ano.

Saiba mais sobre a importância do corpo em movimento.

 

Incêndios por sobrecarga de energia crescem ano a ano no Brasil.

A ABRACOPEL (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) luta há mais de 17 anos para conscientizar população, profissionais, entidades e órgãos governamentais sobre os riscos que representam instalações elétricas negligenciadas e deixadas ao acaso. O número de incêndios, publicado anualmente em seu Anuário Estatístico – único do tipo no país – mostra que os incêndios originados a partir de sobrecargas e curtos-circuitos só aumentam.

Para empresas, o primeiro passo é solicitar ao setor de SST, a elaboração do Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI), onde estarão detalhados os procedimentos que deverão ser distribuídos para todos, contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como: os cuidados preventivos; a conscientização sobre o planejamento de como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a indicação de medidas práticas sobre o combate e o abandono.

É importante, caso não tenha o setor na sua empresa, buscar uma assessoria especializada, como a Paromed, para auxiliar nas principais mudanças e estratégias para manter o ambiente de trabalho seguro e saudável.

O mais correto é que todos coloquem em prática as normas estabelecidas sobre os cuidados preventivos e o comportamento diante do incidente, promovendo exercícios, através da simulação de incêndios. Esse tipo de prática contribui suficientemente para a prevenção e a segurança de todos. Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável: a existência – em perfeito estado de uso e conservação – de equipamentos destinados a combater incêndios.

Entre em contato e saiba mais sobre o nossas soluções de PPCI.

 

Mortalidade em acidentes de trabalho é maior entre negros e índios, diz pesquisa.

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, da Fundacentro, órgão governamental de pesquisa em Saúde e Segurança do Trabalho (SST), revela que a mortalidade por acidentes de trabalho no Brasil atinge mais homens, negros, índios e pessoas com baixa escolaridade.

Outro dado apontado pelo estudo é que a incidência das mortes por acidente de trabalho é maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A pesquisa, que tem como base o período de 10 anos (de 2006 a 2015) a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM, do Ministério da Saúde) e do IBGE, analisou trabalhadores formais e informais, e alerta ser possível que os acidentes de trabalho relacionados aos trabalhadores informais ainda sejam subnotificados, revelando uma realidade ainda mais brutal no país.

No Brasil, a mortalidade de trabalhadores com menos de oito anos de estudo foi 15 vezes superior à daqueles com 12 anos de estudo ou mais.

Entre de 2006 a 2015, morreram oficialmente 33.480 pessoas por acidente de trabalho. E mais, 95% dos óbitos foram de homens, 44% não tinham instrução formal ou ensino fundamental incompleto e 23% com fundamental completo ou médio incompleto.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 60% dos trabalhadores que estão no mercado de trabalho informal têm baixo nível de escolaridade (sem instrução e fundamental incompleto), ou seja, mais anos de estudo podem significar uma melhor inserção no mercado de trabalho”, indicou a pesquisa.

Os pesquisadores também lembraram que a “população de trabalhadores que está no mercado informal é marcada pela precariedade das condições de trabalho e de vida, a negação dos princípios de cidadania, a perpétua reprodução da pobreza e das desigualdades sociais”.

A pesquisa ainda sinaliza que alguns grupos e regiões mostraram tendência de crescimento, inclusive entre as mulheres. Os dados revelaram alta entre mulheres acima dos 60 anos na região Centro-Oeste em todas as regiões. Além disso, o estudo mostra que países com maior taxa de igualdade de gênero computam menos mortes. Na Noruega, são 3,2 óbitos a cada 100 mil trabalhadores entre os homens e 1 entre as mulheres. Na Suécia, 2,1 e 0,3, respectivamente. No Brasil, essas taxas são de 11,9 (homens) e 1,2 (mulheres). Na Argentina, 11,4 e 0,6.

Leia mais sobre e estudo da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional.

 

Lesões lideram afastamento de funcionários no trabalho, revela pesquisa.

As lesões foram a principal causa para afastamento no trabalho em 2021, de acordo com o levantamento realizado pela B2P, consultoria especializada no acompanhamento e gestão de funcionários afastados por razões médicas, da It’sSeg Company. O estudo a incluiu um recorte de 364 mil colaboradores em 15 empresas brasileiras de diversos setores, considerando os afastamentos em 2020 e 2021.

Na segunda posição da lista aparecem as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (incluindo tendinites e dores musculares em diversas regiões, como a lombar). Transtornos mentais e comportamentais estão na terceira colocação.

A pesquisa também identificou que a covid-19 caiu do quarto para o quinto motivo mais frequente de afastamentos, superada por fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde — fatores socioculturais diversos que têm relação com quadros de pressão arterial alta, uso de álcool, tabagismo, falta de atividade, desconhecimento de riscos ocupacionais e outros.

Confira o ranking completo de 2021:

Confira os tipos de riscos ocupacionais e a como evitá-los.

 

Conhecimento que vai além…

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